A maneira como você apoia na parede branca, branda como o balanço dos teus cachos aloirados numa tarde de outono. O jeito particular de posicionar o braço direito, eu adoro. Dá um aperto na garganta, expulsa todo meu ar e me imobiliza... Uma esperança de ouvir de novo a sua voz, de saber como anda a sua vida. Sentir a tua mão na minha nuca e lembrar como me arrepio quando você diz o meu nome - a mais bela música que já inventaram.
O brilho loiro da sua barba por fazer, que te deixa ainda mais lindo, como se isso não fosse possível no dia anterior.
E os olhos... Ah, os olhos dele!
Olhos tão verdes quanto o verde do mar, que trazem consigo um brilho único resultante de todo sentimento bom que se possa imaginar.
Olhos cuja definição aproximada só permite dizer: perfeitos.
Que se renovam a cada instante em uma metamorfose latente, regida pela luz mais intensa do universo depois da que vem dos olhos dele. E em um milésimo de segundo, o verde vivo e profundo é como um diamante, em um brilho quase cinza de uma doçura confortante e sem igual, que emudece todo
...
e qualquer
...
pensamento meu.
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